Mais ou menos um mês atrás, num sábado em que todos tinham saído, eu pegara a Bíblia, logo depois de ter me masturbado, e jurei que nunca mais faria aquilo. Mas acabei gozando sobre a Bíblia e as promessas e juramentos não duraram mais que um dia ou dois, até ficar sozinho novamente.
Raymond Carver in "Ninguém disse nada", conto integrante do livro "Fique quieta, por favor", tradução de Maria Helena Torres, Rocco, 1988.
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