Ontem foi o "Dia dos Namorados".
Por coincidência (ou não), encontrei duas pessoas que ilustram bem essa data. A primeira foi um amigo que inspirou a crônica "Esses homens.." (publicada no meu antigo blog e republicada abaixo). Ele estava, apaixonadíssimo, indo comprar o presente da segunda mulher, a "mulher da vida dele" como disse para mim no outro encontro. Lembrei-me da dúvida levantada na ocasião: "Se a namorada é a mulher da vida dele, que mulher seria (ou teria sido) a esposa de quinze anos de casamento? Apenas aquela que esquentou a cama enquanto não chegava a mulher da vida dele? Mera reprodutora dos filhos dele?" Espero que ela seja realmente a mulher de toda a vida restante dele!
Depois encontrei uma amiga de longa data que, entre outros assuntos, contou que tinha reatado com o marido. Estavam ainda morando separados, mas assim que ele acabasse de construir uma nova casa, iriam morar juntos. O amor é lindo, não? Despedi-me dela com efusivos votos de eterna felicidade, torcendo para que ela seja a "mulher da vida" do "ex-atual-marido". O casal já se separou uma vez, cada um se juntou com outros parceiros, depois reataram e foram morar num apartamento novo, separaram outra vez, novos conjuges e agora novo enlace. Definitivo? Eterno enquanto dure, como dizia o Poetinha! (A filha fica louca com tanto amor!)
Escrevendo, lembrei de um terceiro casal de amigos. Casamento em crise, terapia de casal, separação, divórcio. Cada um para seu lado, novos companheiros, separações. Terapias individuais apontaram: ele era o "homem da vida" dela e ela, a mulher da vida" dele. Conclusão: casadinhos no papel outra vez!! Uma vergonha, não??
Por falar nisso, hoje é o dia de Santo Antônio, o casamenteiro. Para quem estiver só: acenda uma vela para o santo. Boa sorte!!
José FRID
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