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domingo, 28 de abril de 2013

À noite


À noite as maquinas choram

Ou mesmo de dia
quando ninguém olha

Derramam suas sentimentalidades
por entre os vãos dos ferros
fios botões telas placas chips
Lágrimas vazam das maquinas

Quiçá um suspiro há de se ouvir
Finalmente agora podem
não precisam mais ser calculistas afinal
Aliviadas
à noite as máquinas choram
enquanto bichos
maquinam


Vitor Paiva

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

À noite





À noite as maquinas choram


Ou mesmo de dia
quando ninguém olha


Derramam suas sentimentalidades
por entre os vãos dos ferros
fios botões telas placas chips
Lágrimas vazam das maquinas


Quiçá um suspiro há de se ouvir
Finalmente agora podem
não precisam mais ser calculistas afinal
Aliviadas
à noite as máquinas choram
enquanto bichos
maquinam



Vitor Paiva




Engenhoso poema. Esta noite, pé ante pé, vou observar as minhas: lágrimas são salgadas e podem enferrujar seus mecanismos!