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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
Sobre os preços dos remédios
Uma nova guerra dos medicamentos?
Por Daniela Frabasile
Marcada em 2011 pela abertura do debate sobre o reconhecimento do Estado Palestino, a Assembleia Geral das Nações Unidas deste ano foi precedida, como de costume, por uma série de encontros menos cercados de glamour e holofotes. Um destes eventos, a reunião de alto nível da ONU sobre doenças crônicas não transmissíveis, apareceu na mídia brasileira apenas devido a um discurso da presidente Dilma Roussef – que defendeu a quebra das patentes farmacêuticas. Apesar de pouco visível, o encontro é parte de um processo de decisões internacionais que pode decidir o futuro de centenas de milhões de pessoas e sacudir uma das indústrias mais ricas e poderosas do mundo: a de medicamentos.
A possível reviravolta está sendo armada há alguns anos. Laboratórios chineses e indianos, que já são responsáveis por boa parte dos remédios consumidos no mundo, deram um passo adiante: estão prestes a dominar os processos tecnológicos que permitem produzir drogas mais sofisticadas. São remédios de última geração e grande potência, fundamentais para tratar doenças como certos tipos de câncer e diabetes. Para disputar o mercado da saúde, os novos produtores anunciam que reduzirão dramaticamente os preços hoje vigentes – o que permitiria que os fármacos chegassem a um público hoje sem acesso a eles. As empresas que dominam a produção mundial (localizadas na América do Norte e Europa) resistem. Sua arma principal não é industrial, mas jurídica. Elas querem evitar que câncer e diabetes sejam tratados pelo direito internacional como epidemias, o que permitiria quebrar patentes e colocaria chineses e indianos em condições de oferecer produtos a governos e consumidores finais em todo o mundo.
(leia o artigo inteiro clicando aqui!)
Meus comentários:
O problema todo está nas pesquisas necessárias para se obter novos remédios. A industria farmacêutica da China e da Índia atua, principalmente, na fabricação de remédios já conhecidos, sem investir os bilhões de dólares necessários à pesquisa de novas substâncias ou novos usos para substâncias conhecidas.
Sem resolver essa questão, a quebra de patentes resultará, num primeiro momento, um barateamento dos medicamentos já conhecidos, mas causará, também, na paralisação das pesquisas de novas substâncias.
Não se deve esquecer que atualmente são investidos bilhões de dólares na pesquisa de remédios para doenças usuais das populações dos países ricos, exatamente em função do retorno financeiro decorrente das patentes, e pouco dinheiro é destinado às doenças da população mais pobre, que não dão retorno suficiente para custear as pesquisas necessárias.
A quebra generalizada das patentes causará uma equalização por baixo, sem o desenvolvimento de novos remédios.
Caso a AIDS tivesse surgido entre a população pobre da China ou da Índia, teríamos desenvolvido o coquetel anti-AIDS? Com certeza que não! “Sorte” que ela iniciou sua propagação pelos países ricos, em sua população mais rica, o que incentivou as pesquisas de medicação com o investimento de maciços recursos econômicos.
José FRID
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Cerveja gelada e cigarros em Pequim
Do correspondente do "O Globo" na China:
1) Tá um calor absurdo em Pequim, uma poeirada danada e minha rinite alérgica explodiu. Mas duro mesmo é perceber que, numa cidade que se diz READY para as Olimpíadas, é um sacrifício achar uma cerveja ou refrigerante gelados nos bares.
"Ah, mas beber água na temperatura ambiente (30 graus neste início de verão) é bom para saúde, segundo a Medicina Tradicional Chinesa, e blá blá blá", dizem os chinas. Ora, me poupe. De que adianta os chineses virem com esse papo de água em temperatura ambiente se fumam feito uns loucos e parecem umas locomotivas? Me dá minha cerveja gelada e não enche o saco.
2) Vários barzinhos de calçada de Pequim começaram a ser fechados pelo governo da cidade numa espécie de "operação maquiagem" para as Olimpíadas. Não tem nada mais tipicamente pequinês (e isso me lembra os botecos do Rio) do que o povo nos barzinhos de calçada, especialmente nos hu tongs, fazendo um churrasquinho na brasa, bebendo Tsingtao, as chinesas de shortinho e os homens de camisa enrolada até o peito (ok, a visão do barrigão chinês não chega e ser uma visão lúdica, tanto quanto os cambitos das chinesas, mas tá no clima). Mas é a cara da cidade e não sei bem que tipo de imagem o governo chinês quer passar para os turistas.
3) O terremoto ainda rende na mídia estatal em viés nacionalista-abobado. Como as pessoas já pararam de morrer e todos os médicos, bombeiros, soldados e dirigentes do Partido Comunista da China já foram devidamente homenageados, agora é a vez dos pilotos de helicópteros, que "arriscaram suas vidas em manobras ousadas para salvar outras vidas". Manobras ousadas? Como assim? O problema era terremoto ou furacão? Cansaço....
4) Entro no elevador com o nariz entupido, os olhos escorrendo e um chinês entra atrás de mim com o cigarro aceso. Até o nono andar. Putz. Depois a gente dá um soco na cara do sujeito e a mídia estatal vem dizer que os estrangeiros estão ferindo o sentimento do povo chinês.
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