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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Manha de sol - Ferreira Gullar

 
Vianinha, Paulinho, Armando Costas
               que dia lindo, não?
Estou passando de carro
ao lado do cemitério São João Batista
e quase escuto vocês aí dentro
                   falando e rindo
                   debaixo deste sol.

Deve ser bom estar assim entre amigos
                 livres das aporrinhações da vida
a olhar as nuvens
                  e os passarinhos
                  que por aí
                   passarinham.

Invisíveis,
                 de que falam vocês
recostados no túmulo de Vinícius de Moraes?
DO CPC? do Opinião? do futuro
da Nova República?
                 ou simplesmente flutuam
                  como os ramos
                  ao fluxo da brisa?

Paro no sinal da Rua Mena Barrreto.
- E pode um marxista admitir
   conversa entre defuntos?
   Não é a morte o fim de tudo?
- É claro, digo a mim mesmo, é claro –
                 e sigo em frente.

Mas dentro da minha alegria
os três amigos continuam a conversar e rir
nesta manhã brasileira
                        que torna implausível a escura morte.


Ferreira Gullar in Barulhos, José Olympio Editora, 7ª edição, 2013, págs.82/83


terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Amizade....

A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro

Platão

domingo, 4 de setembro de 2016

Novos amigos....


Cada novo amigo que ganhamos na vida nos aperfeiçoa e nos enriquece, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.


Miguel de Unamuno y Jugo

sábado, 7 de maio de 2016

O sucesso de um amigo....


Todo mundo sabe se compadecer com o sofrimento de um amigo, mas é preciso ter uma alma realmente bonita para apreciar o sucesso de um amigo.


Oscar Wilde

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Como medir um bom dia.


O que mede o sucesso do nosso dia são os abraços que recebemos e as risadas que demos. Enfim, o que importa é o quanto alegramos e fomos alegrados pelos outros.


Clóvis de Barros Filho via Sílvia Marques in Obvius

sábado, 18 de janeiro de 2014

Diagonal bar e restaurante



Uma noite muito agradável com um querido casal de amigos!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Tempos modernos:


Metrô Liberdade, três jovens conversando, um rapaz e duas moças. Ele conta fatos ocorridos na Parada Gay com amigos dele. Uma das moças conta casos das(os) amigas(os) dela. A outra moça, com cara triste, fala:


- Eu queria tanto ter um amigo gay! Já pedi para 5 amigos virarem gay, mas nenhum aceitou!


José FRID

terça-feira, 23 de abril de 2013

A Região Metropolitana da Grande Solânia



Estava escutando a BandNews no sábado passado, no rádio do carro, quando o repórter entrevistou um radialista da Rádio Integração do Brejo. Achei que era brincadeira. O programa chamava-se "Brasil que não acaba mais" (ou algo assim), no qual dois repórteres brincam de "Trunfo" com os dados de duas cidades. Para minha surpresa, o nome da rádio era esse mesmo, repetido com orgulho pelo locutor. E onde fica a rádio do brejo? Exatamente na divisa entre Solânia e Bananeiras, no interior da Paraíba! Parece que o escritório fica numa cidade e a antena em outra. Meus amigos locais, Fátima e Oscar, confirmaram a existência da rádio.
´

A voz de Solânia para o mundo!


José FRID

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Lepidópteros e outros bichos!



Uma grande amiga, hoje desfrutando de uma merecida aposentadoria numa aprazível e recreativa cidade mineira, postou no Face uma foto de uma bela borboleta que pousara em uma árvore em frente à sua casa. Ela escreveu que a dita cuja tinha uns vinte centímetros de comprimento e que precisou chegar "pertíssimo" dela para poder fotografá-la com o IPhone. Frisou que ela ficou ali parada posando para as fotos, talvez vaidosa do interesse provocado, e só voou para seu destino frágil, frugal e breve, depois de concluso o ensaio fotográfico.


Olhei para a foto da bicha, toda se achando na cor marrom-avermelhada, com manchas brancas e uns bordados amarelos, pensei nos vinte centímetros, quase uma folha sulfite dessas espalhadas na minha mesa (alguém tem que trabalhar para outros se aposentarem) e concluí que, se dependesse de mim, a borboleta só seria eternizada se eu pudesse fotografá-la de longe, muito longe, com minha câmera com zoom potentíssimo. Medo? Pavor? Não, respeito pela mãe natureza e seus filhos alados!


Imaginei-me "pertíssimo" da folha de sulfite voadora e ela pousando na minha cabeça. Horror! Desastre total! Afinal, sou um homem nascido e criado em apartamentos, no Rio de Janeiro, sem preparo para encarar coisas voadoras de vinte centímetros (tem gente que vai pensar bobagem ...). Insetos para mim eram só baratinhas francesas (chique, não?), bichos de luz (cupins alados, ou siriris) e pernilongos eventuais. Baratas cascudas voadoras já eram um "deus nos acuda". As baratinhas dançavam na dedetização semestral, os siriris afogavam-se nas bacias e baldes com água e os pernilongos sucumbiam em potentes jatos de Flit, Detefon ou Rodox. Nas ruas e parques encontrava uma ou outra borboletinha amarela, branca, azul ou preta, besouros, joaninhas, formigas de diversos tamanhos, coisas inofensivas. Perigosas eram as abelhas nas lixeiras do BOB'S, atrás do suco de laranja, algumas vespas desgarradas e, principalmente, os "lacerdinhas", uns bichinhos pretos, que se criavam em folhas de fícus enroladas e que, levados pelo vento e/ou pela gravidade, costumavam cair nos olhos das pessoas, que ardiam muito. Os meus "quatro olhos" atraíam os infelizes, tendo que trocar de calçada ou de rua para evitá-los. Para combatê-los, a prefeitura usava o "fumacê", veículo que passava pelas ruas expelindo fumaça com inseticida. Lacerdinha em "homenagem" ao Carlos Lacerda, político carioca que incomodava muita gente. Fui ao dicionário: os insetos foram introduzidos no Brasil nos anos 60, auge do Lacerda. São também conhecidos como "barbudinho" e "azucrinol", palavra com cara dos anos 60/70: não me azucrine, bicho! (Este texto está como a música do Lupicínio: ... como é que a gente voa quando começa a pensar...)


Voltando à borboleta mineira, fui ler os comentários da foto no Face e encontrei uma pessoa com o mesmo respeito pela natureza e seus filhos alados: "Q vc acha q ia acontecer se fosse euzinha a encontrar esta bitela?!!!!" Resposta da minha amiga: "Dani, vc iria voltar para o México nadando!"


Pelo visto, essa Dani tem muito mais respeito pelos gigantes voadores do que eu!


José FRID

(Borboletas e poetas são inseparáveis, como dizia Drummond. Leia aqui uma poesia de Mario Quintana de como atrair borboletas e pessoas queridas e acá poesia de Manoel de Barros que propõe a renovação do ser humano pelas borboletas)

OBS em 2014:

A borboleta deve ser, na verdade, uma mariposa! Asas abertas e antenas grossas!

sábado, 14 de julho de 2012

Amizade



Deixar que uma amizade morra por negligência ou por silêncio é uma loucura comparável a de atirar longe um dos maiores tesouros desta cansativa peregrinação.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Para um companheiro



A vida é assim: você passa anos próximo a uma pessoa, depois as contingências nos afastam e de repente você é informado que ela faleceu. Assim, seco, na veia. Merda de vida, não? Nem dá para se despedir, rememorar com o outro os momentos felizes, as dificuldades enfrentadas juntos, as vitórias conquistadas, reafirmar nossos interesses comuns, abrandar nossas divergências ...

E agora? Só resta recordar os momentos felizes, que deixaram raízes nos nossos corações, como cantava Vinicius. Ele não tinha defeitos? Sim, mas quem não os tem? Cabe aos detratores cuidar deles, nós só vemos qualidades.

A primeira palavra que me vem à cabeça: intenso. Uma pessoa que viveu intensamente, se jogando de cabeça em tudo que fazia. Sem tempo a perder. Amores intensos, trabalhos intensos, amizades intensas. Difícil de acompanhar.

Nessa intensidade de vida é que com ele alcancei meu recorde pessoal de chopes num bar: 23 para cada um, registrados pelo garçom no papelucho à nossa frente. Bar Brahma, na famosa esquina da Ipiranga com São João. Palco de conversas intensas e infindáveis. A vida e o mundo passados a limpo. Éramos jovens!

Sem lei seca: beber e sair dirigindo era a regra. Cruzar São Paulo de madrugada. Muitas vezes comigo a bordo. Uma direção intensa, 23 de Maio acima e abaixo, zigue zagueando pelas quatro, cinco faixas. Na ida dialogando comigo, na volta imerso em suas inúmeras realizações.

Uma vez na minha casa derrubamos uma garrafa de uísque. Derrubamos, forma de dizer. Duas doses para minha mulher, umas quatro para mim, eu gosto mais de cerveja, o resto com ele. Insistimos para ele dormir em casa, quarto de hóspedes preparado. Ele alegou mil compromissos pela manhã, comida do cachorro, etc. Dia seguinte, lá estávamos os dois trabalhando como se nada houvesse acontecido, só dormira no carro. Whiskey do bom!

E como trabalhávamos. Sempre tendo que alongar o horário de trabalho. Para relaxar, de vez em quando uma cerveja no bar do lado. Que acabava em reunião interdepartamental de trabalho. Cervejas, fritas, calabresas, filés aperitivos, o português faturava, mas cansava. Como pôr a turma para fora sem magoar? Vira cadeiras sobre as mesas, saem alguns, lava chão, mais outros, baixa porta, mas nós dois resistimos no canto do balcão, conversa acalorada. Ele pede mais uma cerveja, a décima "saideira", o dono aproveita a deixa e informa:

- Acabou!
- Como acabou? Procura nas geladeiras!
- Só tem quente! Vocês tomaram todas as geladas!
- Só tem quente, você não se incomoda, né?


Intenso, mas era hora de ir embora, cerveja quente é pior que purgante!!


Sempre intenso, animado, barbudo, amigo de todos, bonachão, imagem que guardarei para sempre. Intenso até na morte. Infarto fulminante. Coisa de sortudo para os personagens de  Jack Nicholson e Morgan Freeman no filme "Antes de Partir". Descanse em paz, companheiro! Um dia desses a gente se reencontra!




quarta-feira, 2 de maio de 2012

Preço da troca


É bizarro quando você sente falta de certas companhias e evita dizer isso pra elas ou procurá-las, por saber que elas esperam/querem mais de você do que sua reciprocidade é capaz de oferecer, nas atuais circunstâncias. Um simples "E aí, sumido!" ou "Quanto tempo!" poderia causar estragos -- é uma mistura de querer evitar problemas (por não poder explicar ou justificar sua realidade de uma maneira honesta) com medo de, mais tarde, não saber dizer "não" caso eles surjam.

Quando você precisa evitar presenças queridas ao seu redor ou até ignorá-las, ainda que em prol de um interesse maior e mais intenso (e, porque não, mais bonito ou verdadeiro?), significa que tem algo muito, muito errado na sua vida.

É o preço da troca.



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO DE AMIGOS AO LONGO DOS TEMPOS



Um grupo de amigos de 50 anos discutia para escolher o restaurante onde iriam jantar. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical, porque as GARÇONETES usavam minissaias e blusas muito decotadas.

10 anos mais tarde, aos 60 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropical, porque a comida era muito boa e havia uma excelente carta de vinhos...

10 anos mais tarde, aos 70 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropical, porque lá havia uma rampa para cadeiras de rodas e até um pequeno elevador...

10 anos mais tarde, aos 80 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical. Todos acharam que era uma grande idéia porque nunca tinha
m ido lá..
.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

20 de julho: Dia do Amigo

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.


É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.


Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.


O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...


Vinícius de Moraes

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A sutil diferença entre as amizades femininas e masculinas



Duas mulheres se encontram na rua, uma delas saindo do cabeleireiro


Mulher 1: Olá, querida!!!! Você cortou o cabelo ??
Mulher 2:
Cortei, Amor!! Você nem imagina com quem. Com o Edson, aquele mago da tesoura.
Mulher 1: Maaaaaaraaaavilhosooo! Ficou 10 anos mais moça. Essas mechas, que bárbaro!! Vou mandar fazer igualzinho. São luzes???
Mulher 2:
Não menina, é uma técnica nova de clareamento que ele trouxe da Itália. Imagina que... blá ..blá ...blá (meia hora depois...)
Mulher 1: Então tá bom, querida. Corre pra casa que teu namorado vai morrer de orgulho da mulher que tem.
Mulher 2: Ai amiga, te adoro!! Beijinhos!!


MULHER 1 SAI PENSANDO:


Como essa perua ficou ridícula!! Será que ela não se enxerga? Não sei como aquele gato do namorado dela continua com ela. Se der mole eu agarro ele.


MULHER 2 SAI PENSANDO:


Essa galinha deve estar morrendo de inveja do meu visual. Ainda quer fazer igual vê se pode!!! Com aquele cabelo que parece arame. Nem com implante!

Dois homens se encontram na rua, um deles saindo do barbeiro:



Homem 1: Opa!! E aí, seu filho da puta ? Tava cortando o cabelo, né ?
Homem 2:
Não cuzão, tirei pra lavar!!!
Homem 1: Que merda de corte, hein ? Tu tá parecendo um viadinho. O barbeiro entendeu PRA BICHA ao invés de CAPRICHA, hahaha...
Homem 2:
É...mas tua mãe gostou...
Homem 1: Falou, então!... Ah, manda um beijo pra aquela gostosa da tua irmã, viu?!
Homem 2:
Vai se fuder, seu corno!! Té mais !!


HOMEM 1 SAI PENSANDO:


Esse cara... Gente finíssima !!!!



HOMEM 2 SAI PENSANDO:



Que baita parceirão... Muito gente boa...


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Justificar-se??


Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.