quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

A DIFÍCIL VIDA DOS CORREDORES DE RUA!

Leia abaixo como é difícil a vida do corredor de rua!!

"Doutor em física e matemática, ROLDÃO DA ROCHA ARRUDA JR., hoje com 31 anos, corre desde 1999. Já chegou a fazer os 10 km em 38min e 15 km em 59min, mas dores crônicas acabaram por derrubá-lo: teve de fazer uma cirurgia e só voltou às corridas em 2004. Mas veio com tudo: de 2005 para cá, esse pesquisador da Universidade Federal do ABC (Santo André) fez 103 corridas oficiais. Uma delas foi a Corrida Aniversário de Sete Lagoas, uma prova de 10 km realizada em novembro último em Minas, tema do breve e divertido relato que você vai ler a seguir.

Vamos ao texto de ROLDÃO.

"Corri com o numeral 290 em Sete Lagoas, cidade que dista 70 km de Belo Horizonte, terra de Franck Caldeira. Lá estavam ele e o Marílson, mas não correram, foram apenas prestigiar o evento.

Terminei os 10 km em 51min48', o que está para lá de bom para um sujeito que hoje pesa 105 quilos.

A certa altura, no oitavo quilômetro, na ida de uma avenida, uns pinguços estavam em um bar e começaram a caçoar de mim:

- Você não me engana, gordo!
- Cortou caminho, gordo!
- Rolha de poço!

Na volta pela mesma avenida, eu estava em um ritmo de 5min/km de média, um calor de 34 graus, e os bêbados continuavam a caçoar de mim.

Admito que sou um cara tranqüilo e de espírito esportivo, relevaria qualquer xingamento que tivesse recebido, porém nunca cortei caminho e nem vou cortar.

Passei em frente à mesa deles, o sangue ferveu, não agüentei e derrubei algumas garrafas de cerveja. Parei e ainda disse para a turma de uma nove pessoas: "Seus f.. da p..., vagabundos!!! Covardes, agora quero ver vocês correrem atrás de mim e alcançarem o gordo!! Vamos ver quem é gordo!"

O tempo fechou, literalmente. Quebraram duas garrafas e todos foram atrás de mim correndo, com os cacos...

Fechei o nono quilômetro em 4min26, incluindo a parada de cinco segundos, desaceleração e aceleração. Corri como nunca. Como nunca!

Enquanto eles me perseguiam, ainda lembrei da célebre frase de Idi-Amin Dadá: "Ainda que um homem corra, uma bala corre mais..."

A adrenalina realmente funciona. Ninguém me alcançou, não correram nem 200 metros. Fiquei a 13 segundos do meu recorde pessoal pós-cirurgia: 51min35." (Do blog do Rodolfo Lucena - http://rodolfolucena.folha.blog.uol.com.br/)


COMENTÁRIO DO FRID: ESSA FOI PIOR QUE A MINHA "TIOZINHO, PEDE PARA SAIR"!

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