eu sei, meu bem,
que seu sonho era comer
uma sueca alta loura boa
finge, meu amor
fecha o olho e finge
o meu cabelo
a gente tinge.
Ana Elisa Ribeiro
(palavras da autora sobre o poema: O negócio é que um discurso muito feminino atravessa o meu texto, mesmo quando eu não penso nisso. Será que um homem daria a isso o potencial trágico que o poema tem? Talvez fosse possível o jogo de rimas, o "engraçadinho" de tudo. As pessoas sempre riem bastante quando leio isso em público. É um top hit nos festivais. Tipo "faixa de trabalho". Mas tem o peso das relações entre mulheres e homens aí, tem aí a experiência da mulher na relação. Não dá pra negar um jeito feminino nisso.)
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