segunda-feira, 3 de novembro de 2008

SP será mais populosa que Nova York em 2025, diz ONU

COMO RESOLVER O TRÂNSITO DE SÃO PAULO??

SÓ COM MUITO METRÔ!! MAS MUITO MESMO!!!! 300KM OU MAIS !!

E A GRANA?? DOS IMPOSTOS QUE OS PAULISTANOS PAGAM E SÃO DESPERDIÇADOS POR BRASÍLIA!!

TEMOS QUE EXIGIR INVESTIMENTO FEDERAL NO METRÔ DE SÃO PAULO!!!

E ÁGUA PARA ESSE POVO TODO??? SÓ DEUS SABE???

JOSÉ FRID



SP será mais populosa que Nova York em 2025, diz ONU
Entidade prevê que, em 17 anos, população da capital paulista chegue a 21,4 milhões

Mumbai e Nova Déli (Índia) vão ultrapassar São Paulo; Tóquio permanecerá em primeiro, Cidade do México e Nova York deixam lista
ROBERTO MACHADO
DA SUCURSAL DO RIO

São Paulo permanecerá entre as cinco cidades com maior população do planeta em 2025, quando o vertiginoso crescimento das cidades asiáticas terá alterado o mapa das metrópoles. Mas precisará de políticas sociais que melhorem os indicadores de desigualdade, que estão entre os mais altos, ao lado de cidades africanas.

A conclusão faz parte do "Estado Mundial das Cidades 2008/2009", estudo promovido pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat) e divulgado ontem, simultaneamente, no Rio, em Londres e em Bancoc.

Segundo as projeções da ONU, São Paulo terá 21,4 milhões de habitantes em 2025, caindo do quarto para o quinto lugar no ranking das maiores cidades do mundo -e superando Cidade do México e Nova York, que hoje são a segunda e a terceira mais populosas.

Tóquio permanecerá líder e terá 36,4 milhões de habitantes daqui a 17 anos, segundo o estudo. Mumbai (Índia), Nova Déli (Índia) e Dacca (Bangladesh) vão superar São Paulo, o que revela uma tendência verificada nos últimos 20 anos.

"As populações das grandes cidades encontram-se em expansão na Ásia e na África. Na América Latina, o crescimento está agora mais concentrado nas pequenas e médias cidades", diz a urbanista mexicana Cecília Martínez, diretora regional da UN-Habitat.

Segundo ela, a primeira década do atual século marca um estágio histórico importante: "Mais de 50% da humanidade passou a viver em áreas urbanas. E, em 2030, esse percentual vai chegar a 60%".

Desafios

Esse novo cenário impõe diversos desafios, segundo a ONU. O primeiro é aproveitar a concentração populacional nas grandes cidades para atenuar os efeitos do aquecimento global. "As cidades podem ser a solução, desde que consigamos usar essa infra-estrutura urbana, poupando áreas intocadas. Para isso será necessário melhorar o sistema de transporte nas metrópoles", diz Martínez.

O outro desafio será o de reduzir a desigualdade nas metrópoles dos países em desenvolvimento, em especial, na América Latina. Utilizando o índice de Gini -que mede o grau de concentração de renda, numa escala de zero (nenhuma concentração) a um (concentração máxima)-, São Paulo está entre as mais desiguais do mundo, com 0,61.

No Brasil, só é superada por Goiânia (0,65) e Brasília (0,64). Na América Latina, está ao lado de Bogotá e perde para Quito (0,54) e Caracas (0,48).

Numa comparação com países africanos, a desigualdade em São Paulo supera a de cidades como Nairóbi (Quênia, 0,59) e Maputo (Moçambique, 0,52). Já Johannesburgo (0,75) e Port Elizabeth (0,72), ambas na África do Sul, têm coeficientes de Gini piores do que os registrados na capital paulista.

"As cidades da América Latina e da África concentram boa parte da desigualdade social do planeta, apesar dos esforços de diversos governos nacionais e locais na articulação de políticas públicas", disse Martínez.

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