Esculpida em silêncio,
sentada e sábia,
fita o horizonte da mágoa.
Ao seu lado,
o mar murmura
as sílabas do ocaso.
Ó beleza antiga e súbita:
sobre o seu ombro
o instante se debruça,
iluminado.
Adriano Espínola in Beira-sol. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário