A  memória
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O passado, a memória, a hora das confissões cruas  ditas em linguagem direta
(como é possível, um telefonema mover tanta coisa?  Ser mais sólido que o presente, e mais presente que a própria  realidade?)
(não adianta mais falar em volta do tempo, não sei o  que fazer diante de um sinal
tão claro de que nada se repete quando entramos em  uma espécie de solidão diáfana)
(leitura de  um mapa astral?)
(sensação – outra vez – de ser personagem de uma  história, de estar dentro de um texto alheio!)
Claudio  Willer in "Estranhas experiências" - Lamparina  editora
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