O poeta é um suspeito,
o leitor é um detetive.
O poeta espalha armadilhas,
o leitor segue pistas.
O poeta faz denúncia,
o leitor suspeita, investiga.
O escritor despista,
o leitor aguça a vista.
Valdo Barcelos in "Ponte Pêncil", AGE Editora, Porto Alegre, 2007
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