quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Centenário de Adoniran Barbosa: Iracema



Agora uma letra romântica e triste, um amor sem final feliz. E as únicas coisas que ele guarda da mulher amada são as meias e os sapatos!

Leia a letra e emocione-se!
José FRID


IRACEMA


Iracema, eu nunca mais eu te vi
Iracema meu grande amor foi embora
Chorei, eu chorei de dor porque
Iracema, meu grande amor foi você
Iracema, eu sempre dizia
Cuidado ao travessar essas ruas
Eu falava, mas você não me escutava não
Iracema você travessou contra mão

E hoje ela vive lá no céu
E ela vive bem juntinho de nosso Senhor
De lembranças guardo somente suas meias e seus sapatos
Iracema, eu perdi o seu retrato.

- Iracema, fartavam vinte dias pra o nosso casamento
Que nóis ia se casar
Você atravessou a São João
Veio um carro, te pega e te pincha no chão
Você foi para Assistência, Iracema
O chofer não teve curpa, Iracema
Paciência, Iracema, paciência

E hoje ela vive lá no céu
E ela vive bem juntinho de nosso Senhor
De lembranças guardo somente suas meias e seus sapatos
Iracema, eu perdi o seu retrato


Adoniran Barbosa

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2 comentários:

Anônimo disse...

Frid

Essa letra é de arrebentar qualquer cidadão.

N.

Metamorfose Ambulante disse...

Descobri esta música num show em homenagem ao Adoniran Barbosa. Quem cantou foi a Maria Alcina, que interpretou toda a tristeza do cidadão. Os shows, no Centro Cultural São Paulo, estão baseados num CD em homenagem ao Adoniran.

Um abraço

FRID