quinta-feira, 28 de outubro de 2010
O imaginário de Ferreira Gullar
"Disse o bom Sartre que imaginar é dar ao imaginário um naco de real para roer. E com nacos de realidade, bananas podres ou jasmins esfuziantes, vitrines de bolsas ou uma fotografia aérea, o cemitério judeu de São francisco Xavier ou o mar azul-safira da república Dominicana, tudo roído por uma intelegência irrequieta até ao esvoaçar dos cabelos, Gullar criou um dos imaginários mais complexos da poesia brasileria desde Drummond."
Carlito Azevedo in "Prosa e Verso" - O Globo, 28 de agosto de 2010
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