terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Formosa


Formosa, qual pincel em tela fina

Debuxar jamais pode ou nunca ousara;

Formosa, qual jamais desabrochara

Na primavera a rosa purpurina;



Formosa, qual se a própria mão divina

Lhe alinhara o contorno e a forma rara;

Formosa, qual jamais no céu brilhara

Astro gentil, estrela peregrina;


Formosa, qual se a natureza e a arte,

Dando as mãos em seus dons, em seus lavores

jamais soube imitar no todo ou parte;



Mulher celeste, oh! anjo de primores!

Quem pode ver-te, sem querer amar-te?

Quem pode amar-te, sem morrer de amores?!




Maciel Monteiro

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