Esse filme de Clint Eastwood sobre J.E.Hoover é demais da conta (como dizem em Minas). Deveriam dar um Oscar para ele Clint (um dos maiores diretores da atualidade) e para o DiCaprio. O filme trata o homossexualismo do personagem com respeito, mostrando o lado trágico do indivíduo que tendo a vida do cidadão americano e até dos presidentes em suas mãos, era, no entanto, sexualmente cindido, conflituado. Dramático painel de 50 anos de história dos EUA. Eleonor Roosevelt e sua amante. Shirley Temple, Doraty Lammour e outras atrizes na teia de Hoover. O caso do sequestro do filho Lidemberg. Espionagens eróticas da vida de Luther King e Kennedy. Enfim, o pesadelo do poder.Há qualquer coisa de tragédia grega em tudo isto. Os Americanos têm analisado brilhante e corajosamente a vida de seus presidentes, seja Nixon ou Truman. Falta, no entanto, um diretor para filmar/esclarecer o assassinato de Kennedy e o mito em torno de seu clã.