Como hei-de segurar a minha alma
para que não toque na tua? Como hei-de
elevá-la acima de ti, até outras coisas?
... Ah, como gostaria de levá-la
até um sítio perdido na escuridão
até um lugar estranho e silencioso
que não se agita, quando o teu coração treme.
Pois o que nos toca, a ti e a mim,
isso nos une, como um arco de violino
que de duas cordas solta uma só nota.
A que instrumento estamos atados?
E que violinista nos tem em suas mãos?
Oh, doce canção.
Rainer Maria Rilke
5 comentários:
Lindo!
Gilvanete
Que linda!
Margarida
Muito bacana!
Clara
Não é bem o que esperava de você nessa manhã carnavalesca.
Mas é bem bacana.
Bete
Carnaval é tempo de amor!!!
Sabe que você é a segunda pessoa que acha "bacana" essa poesia? Uma expressão meio antiga, mas bem bacana!!
Ótima semana curta!!!
FRID
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