Homem em pé no penhasco olha ao longe: vê?
Mar golfa espumas nas pedras
Gaivota plana ao vento
Ondas lambem os pés do homem
Espumas respingam nas asas da gaivota
O mar no mar espera
A face do homem estampa dor e desespero
A gaivota célere emerge e engole o peixe
O mar canta ao vento
Ele percebe a solução a seus pés
Ela deixa-se satisfeita ao sol
O mar rebrilha nas pedras e atrai
O homem abre os braços e pensa em voar
A gaivota sobrevoa cabelos em desalinho
O mar transfigura-se num plácido espelho
O homem nas pontas dos pés salgados
pensa voar sobre o mar, amor, dor, tristeza, desespero, a vida
O mar espelha o céu, o homem, a gaivota,
Ela abre sua cloaca sobre o penhasco
O homem sente a estrela branca no ombro e para: sinal?
A gaivota parte ao alcance de outra que voa no horizonte: vida
O mar golfa espumas e canta nas pedras: matéria
As gaivotas bailam ao vento
O homem senta satisfeito ao sol
O mar lambe carinhosamente seus pés
José FRID
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5 comentários:
BOM DIA FRID!
BELÍSSIMA POESIA.
UMA DAS MAIS BELAS PORQUE É DE SUA AUTORIA.
ALMINO SEMPRE ME DISSE: ESCREVA, ESCREVA. PRATICANDO, VOCÊ CONSEGUE...
PARABÉNS!
FÁTIMA
Você exagera!!
Uma poesia mais ou menos!
Vou seguir os conselhos do Almino.
Frid, meu Chapa !!!!!!!
Voçê deu muita vida ao mar !!
".... o mar canta nas pedras ..."
".....o mar lambe carinhosamente os pés ........"
Viva o mar !!!!!!!!!!!!!!!!!
Abraços, Galvão.
E viva o mar!!
Essa poesia foi inspirada numa caminhada que fiz no costão da Praia Vermelha, aos pés do Pão de Açucar, lá no Rio de Janeiro. Não sei se você conhece, é onde ficam o IME, a Escola Superior do Exército, a Escola de Guerra Naval, etc.
Grande abraço!
É viva a vida.
Margarida
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