segunda-feira, 7 de maio de 2012

Uma dedicatória à minha Esposa - T.S. Eliot



A quem devo a saltitante delícia
Que aviva meus sentimentos na hora de acordarmos
E o ritmo que governa o repouso quando dormimos,
A respiração em uníssono


De amantes cujos corpos mutualmente se farejam
Que pensam os mesmos pensamentos sem palavras
E balbuciam a mesma linguagem sem significado.


Nenhum vento irritado de inverno haverá de esfriar
Nenhum carrancudo sol tropical fará murchar
As rosas no roseiral que é nosso e apenas nosso


Mas essa dedicatória é para que os outros a leiam:
Estas palavras íntimas dirigidas a ti em público.



T.S.Eliot in Obras Completas - Volume I - Poesia - Tradução de Ivan Junqueira

11 comentários:

Anônimo disse...

Apaixonadinho, o menino!
Parabéns!
Excelente semana!
Abraços,
Fátima

Anônimo disse...

Linda poesia.

Uma ótima semana.

Ervin

Anônimo disse...

Linda dedicatória ...
Abraços e boa semana

Clara

Anônimo disse...

LINDA POESIA !!!!!!!!!!!!

Lula

Anônimo disse...

Que lindo!!!

Margarida

Anônimo disse...

Senti falta das poesias em abril qdo estive fora,
bjs

Regina

GuessWho disse...

Óh que bonito!! Já mostrou para ela? :)

Anônimo disse...

Meu amigo!
Eu até ficarei feliz, mas com uma pulga atrás da orelha, ou sou muito desconfiada?
Beijos no coração.

Marli

Metamorfose Ambulante disse...

Muito desconfiada!!! Tem que acreditar no homem!!

Anônimo disse...

Interessante a poesia.

Abçs...

Zelia.

Anônimo disse...

...lindo!

Julia