À noite as maquinas choram
Ou mesmo de dia
quando ninguém olha
Derramam suas sentimentalidades
por entre os vãos dos ferros
fios botões telas placas chips
Lágrimas vazam das maquinas
Quiçá um suspiro há de se ouvir
Finalmente agora podem
não precisam mais ser calculistas afinal
Aliviadas
à noite as máquinas choram
enquanto bichos
maquinam
Vitor Paiva
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