Tony Bellotto na Bienal do Livro - Rio de Janeiro - 2013:
Sobre como funcionava a criação literária e a rotina de romancista:
Afirmou ter um arquivo de ideias e, se elas sobrevivem, viram canções ou livros. Nos romances, trabalha com rascunhos e planos para os capítulos, deixando espaço aberto para as surpresas da criação:
— O prazer de escrever é se surpreender. Até faço rascunhos, mas você descobre o caminhar caminhando. O livro só funciona quando ele é um universo em si, com força de gravidade própria. Sobre meus personagens, claro que alguns você se baseia em pessoas conhecidas. Mas Flaubert dizia que Madame Bovary era ele próprio. E é nisso que eu acredito. Todo personagem é primeiro o próprio escritor.
(Prosa, O Globo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário