quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Ele era quase animal....

Victor Chandler, bookmaker, sobre Lucian Freud e o jogo:

"Minha impressão é que ele não era muito dado a analisar a si mesmo. Ele era quase animal. Seguia seus instintos, pegava o que queria. Essa era sua força. Quase dava para ver isso em suas ações, comendo com os dedos, rasgando aves em pedaços no prato. Quando preparávamos faisão ou perdiz, ele se recusava a usar uma faca ou um garfo. Creio que ele nunca chegou a pôr isso em palavras, mas acho que ele nunca considerou que as normas sociais costumeiras que todos seguimos se aplicassem a ele. Na realidade, não havia regras."


Geodie Greig In Café com Lucian Freud - Um retrato do artista, Record, pág.237

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