[...] Quanto ao guarda-chuva, é melhor não entrar em detalhes. Esse guarda-chuva, exposto á intempérie, devia se assemelhar muito às bandeiras que os independentes desfraldam em 15 de setembro. É um guarda-chuva submerso, um guarda-chuva metafísico, próprio para se molhar com decência. Aberto o guarda-chuva, via-se o céu por todas as partes.
Manuel Gutiérrez Nájera in "Romance do bonde", integrante de "Os Melhores contos da América Latina", organizado por Flávio Moreira da Costa, pág.90
Nenhum comentário:
Postar um comentário