(...) num poema ou num romance, a intenção é representar a vida em toda a sua incoerência. A intenção é pôr em cena uma série de contradições, tornando-as claras e pungentes. Os escritores criativos pedem a seus leitores que arrisquem uma solução; não oferecem uma fórmula definida (exceto os escritores kitsch ou sentimentais, que almejam oferecer consolação barata).
Umberto Eco in Confissões de um jovem romancista, Zahar, pág. 11
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