Quem vai soltar
esse grito encravado
em nossa garganta?
Quem vai prender
a palavra Esperança
dentro de mim, de nós?
Quem, com mãos hábeis,
irá destruir a gaiola
da senhora Liberdade?
(Eu grito, eu canto, eu danço,
esperneio e pisoteio no poema)
Flávio Moreira da Costa in O equilibrista do arame farpado, Record, pág.176
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