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Quem chegou foi João Índio, de nome Tiajraju, um personagem solto da cidade.
Antigo, o rosto de Tiaraju era desenhado como um mapa: cada ruga escondia uma história ou lenda, a revelar ao mesmo tempo sofrimento, sol e vento. Quase não ria mas arreganhava os dentes para Chiquinho, gostava dele que não mexia com o índio "véio" como os outros moleques.
Flávio Moreira da Costa in O equilibrista do arame farpado, Record, pág.47
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