Os parnasianos, por sua vez, tomam da coisa como ela é e a colocam diante de nós - por conseguinte, são faltos de mistério: privam a mente do delicioso prazer de acreditar que está criando. Dar nome a um objeto é aniquilar três quartos da fruição do poema, que deriva da satisfação de adivinhar pouco a pouco: sugeri-lo, evocá-lo - isto é o que encanta a imaginação.
Mallarmé transcrito por Edmund Wilson no Castelo de Axel, Cia de las Letras, p.44
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