Para Antonio M. Cubero
As bandeiras cantaram suas cores,
e o vento é uma vara de bambu entre as mãos
O mundo cresce como uma árvores clara
Ébrio como uma hélice
o sol toca a alvorada sobre os terraços
e o vento é uma vara de bambu entre as mãos
O mundo cresce como uma árvores clara
Ébrio como uma hélice
o sol toca a alvorada sobre os terraços
o sol com suas esporas rompe os espelhos
Como uma carta minha sombra
caiu de bruços na estrada
Em cima o céu voa
e o sulcam os pássaros como noites errantes
A manhã vem pousar fresca em minha costas.
Em cima o céu voa
e o sulcam os pássaros como noites errantes
A manhã vem pousar fresca em minha costas.
Jorge Luis Borges
(tradução livre de José FRID)
MAÑANA
A Antonio M. Cubero
Las banderas cantaron sus colores
y el viento es una vara de bambú entre las manos
El mundo crece como un árbol claro
Ebrio como una hélice
El mundo crece como un árbol claro
Ebrio como una hélice
el sol toca la diana sobre las azoteas
el sol con sus espuelas desgarra los espejos
Como un naipe mi sombra
Como un naipe mi sombra
ha caído de bruces sobre la carretera
Arriba el cielo vuela
Arriba el cielo vuela
y lo surcan los pájaros como noches errantes
La mañana viene a posarse fresca en mi espalda.
La mañana viene a posarse fresca en mi espalda.
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