quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Quão livres devem ser os romancistas para imaginar vidas radicalmente diferentes [das suas]? (II/III)


[...]

O que criamos não é gerado a partir do nada; tudo o que sai em algum momento entrou. Resulta que, quanto mais ricos forem os insumos, melhores serão as chances de resultar um bom trabalho. É por isso que famílias e amigos são com razão cautelosos com a gente, e por que Graham Greene disse que não havia nada como um almoço entediante, só uma oportunidade de coletar material. Se estamos fazendo isso certo, não apenas tomamos emprestado a experiência dos outros, como a absorvemos e a tornamos nossa. Nós roubamos.

[...]

Morgan Jones no The Guardian  

(Tradução livre de José FRID)

Nenhum comentário: