Parados no meio da sala, desconhecendo meu egoísmo, secaste minhas lágrimas com mãos desveladas, me abraçaste, a me conter junto a teu peito. Balançavas o corpo de um lado a outro, de um lado a outro, cadência boa, mar em compasso de calmaria, como quem embala um bebê, como quem sabe lidar com a água pura da tristeza, tranquilidade azul de quem se atritou uma vida com a aspereza.[...]
Cíntia Moscovich in Arquitetura do arco-íris, Record, pág.109
Nenhum comentário:
Postar um comentário