Certa vez, no centro de cuidados paliativos, com a mente confusa por causa do câncer e dos analgésicos, mamãe me perguntou: "Como é a morte?" com uma voz infantil e confiante.
"Não sei", eu disse.
"Espero que me deixem escrever sobre isso", disse ela, sonhadora.
Não foi a publicação, os elogios ou o fato de ser lembrada que ocupou sua mente no final. Foi o desejo de criar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário