Lucia Hippolito, cientista política:
E não houve a menor dúvida: os brasileiros escolheram ser uma república presidencialista. O que não significa que alguns elementos do parlamentarismo não sejam interessantes e dignos de adoção pelo Brasil.
Por que estou lembrando tudo isto? Porque a classe política decidiu fazer uma reforma política que pode modificar profundamente a forma como os eleitores escolhem seus representantes. E acha que pode fazer isto tudo sem consultar o eleitor. O nome disto é golpe parlamentar.
O que anda dizendo o eleitor brasileiro? Que quer maior proximidade entre ele e os eleitos. Que quer controlar mais o exercício do mandato de seu representante. Que não quer deputados trabalhando dois dias e meio por semana.
Que não quer deputados e senadores ganhando salários astronômicos e não pagando imposto de renda sobre todos os ganhos. Que não quer relações espúrias entre políticos e lobistas, ou entre políticos e bicheiros.
E o que querem os políticos? Querem mudar alguma coisa para que nada mude. Querem voto em lista fechada para perpetuar o poder dos caciques e dos aparelhos partidários. Querem financiar suas campanhas com o nosso dinheiro.
Querem continuar trabalhando só dois dias e meio por semana. Querem continuar ganhando altos salários sem pagar imposto. E, sobretudo, não querem prestar contas de seus atos à sociedade.
Alguma coisa está muito errada.
Volto a dizer. Fazer reforma política - qualquer reforma política - sem consultar os eleitores é golpe parlamentar.
DO FRID:
O QUE O ELEITOR QUER?
1. POLÍTICOS HONESTOS.
2. QUE OS POLÍTICOS DESONESTOS SEJAM CONDENADOS E PRESOS.
3. POLÍTICOS QUE TRABALHEM DEFENDENDO OS INTERESSES DOS SEUS ELEITORES E DO PAIS.
4. QUE SEJAM CASSADOS OS POLÍTICOS QUE SÓ PENSEM EM SEUS PRÓPRIOS INTERESSES E/OU DE SUAS CORJAS
5. POLÍTICOS QUE NÃO MUDEM DE PARTIDO À TODA HORA - FIDELIDADE PARTIDÁRIA.
6. POLÍTICOS QUE CONHEÇA - VOTO DISTRITAL.
7. POLÍTICOS COM VERGONHA NA CARA!
8. .....COMPLETE!!
e mande para nós!!
Um comentário:
Eu não estou surpreso.
E' apenas mais uma etapa da agenda de criação de um partido unico, e um congressso sem oposição, alias
ja' não ha' quase nehuma mesmo.
Um abração.
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