quinta-feira, 10 de julho de 2008

Vamos beber à tarde?

Nada como uma sinfonia de Beethoven,
um lápis, um papel, um copo, uma tarde.
Beije nos lábios o sonho
e deixe-o passar assim dormente.

Sopre no ouvido o espanto
e deixe-o viver assim dolente.

[de José Nêumanne Pinto, in As fugas do sol, 1998]

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